segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

PQPN10012010

A Le Corbusier

as nuvens espelham o peso do peso do existência (que não pesa mais que as mãos de uma criança) sobre meus ombros. planto a poesia com meus olhos brasiliae pisando exotismos. o olhar marcovaldo, ama ou sorri, detesta desata e sente vontade de morrer diante dos acontecimentos, traduz eventos que não perguntam nada; mas perguntava meu coração numeroso sobre os sentimentos do mundo: e, abaporu, roubo versos dos homens anoitecidos do mundo - dumond. o enigma dos olhos resistem aos desafios de um espetáculo urbano e opressor, humano e divertido, uno e outro. e um sentimento do mundo sensível é reconhecido quando vejo balões carregando um padre, algodão doce carregado pelo moço sem mão, cataventos cortando cisco da multidão. o mundo multiuso olha para si mesmo e objetiva um saber acerca das coisas. eu, o abaporu espiando. entrevejo os fragmentos do ser despedaçado por seus desejos e medos, ad-miro e vejo. os mistérios da existência são apenas o chão. e tudo é um apenas. e o que liga os seres no teathro mundi é ver pensar estar sentindo: há tanto tempo não atendia a um orelhão. telefone, moça bonita dos dedos de mel, da cidade do jorro de mel, eu vou estar esperando godot. entanto movimenta-se como peça da engrenagem que move a máquina do mundo. mundo mundo mundo. se eu me chamasse eu chamaria todo mundo. comigo sigo. calado: sigo o mundo.

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