sábado, 17 de julho de 2010

CIRCO ETC E TAL - PRONTO PONTO E PONTO FINAL (XII)

Descendo a cortina do espetáculo maior da Terra a casa do homem é. A terra a única capital possível desde que o poteiro pintou o grito. O grito do poteiro tem um griô. O grito do poteiro têm sinos sinas e grilos – cabeças singelas de homens lançando pernas de capoeira levantando poeira e alimentando poesia modernista. As moças lavando escadarias – pra quê tanta igreja meu deus? Moças lavando os pés nos espelhos d’água. Moças d’olhos d’água. Moças em esferas de espera esperando o vôo esperando a voz esperando o trem (de pouso) da foz da outra moça que anuncia o fim de todas as esperas dos que esperam em suas atmosferas deitadas no banco de espera sua estada no conto invisível da atmosfera. Chapeuzinho verde no cabelo: lobo-guará, logos, lobo blogs loboblog globoboloblog: blogosfera. moça do cata-vento de flores nas pernas: que atmosfera te espera do outro lado da estação? E moças eu vi. e no circo o dia foi contado, cortado por discursos e cidades e sorrisos e palma. Meninas eu vi: e brasília é este conjunto de cidades tão exatas que se confundem com o plano e o plano que parece estar no centro é sempre o que está fora. O plano é sempre o agora. Brasília: moça com brinco de pérolas...

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