segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

BRASÍLIAMAR I

Brasília é uma tatuagem no rosto da menina. Gosto de ti assim: polar. Comosgraficamente voando para alcançar o sol. Suas asas? Concretas pesando em meu corpo. Pecando sob meu espírito. Mas a leveza de sua bela-beleza alçou de par em par alturas para fora do azul. Além, ela é ela mesma: rosal lavarinta demoníaca. Paredes aladas que fogem na direção. Solar, luminar, livre, a cidade olha nos olhos do astro e se sente luminada. Lux. Ontem eu não vi Brasília, mas ela estava dentro de nós. Ela estava no meio de nós. Ela era nossa alma: assim, simples, alada, amada, mulher.

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