segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

BRASÍLIAMAR XIV

O meu coração continua carregando um aperto no coração. Uma vontade de chorar, uma vontade de chorar. Meninos não choram e sigo pra estação. Sobrepostas, as Brasílias renovam-se geograficamente, transformam-se historicamente, reinventam tradições. Em Brasília deveria ser proibido museu. Toda tela, toda escultura, todo poema é menor. Minha poesia é menor. O meu nome mais menor. Ao falar de uma Brasília, talvez eu fale de todas, ou apenas de uma que não a do nome. Sinto vontade de correr e olho pro céu e digo bem alto: Brasília, Clarice, Clarabela!

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