segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

BRASÍLIAMAR IX

Qual é o eixo que divide as asas? Quais asas voam na minha imaginação e se desdobram na mente? Como é bom dirigir pelas retas de Brasília e não pensar em nada. A língua de Brasília é guaráceítaguáilhá. As pessoas em Brasília não usam palavras, apontam para as coisas e cada um segue sua direção. E ela começa a existir justamente porque não necessita de um passado: ela é apenas êxodo. Apenas está presente e pressente a minha chegada toda vez que a olho da asa do avião. Brasília é a única asa que voa do chão e cabe aqui na palma da minha mão!

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