segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

BRASÍLIAMAR III

Quando se visita pela primeira vez a última capital do reino, um fato irrompe: a consonância entre as cidades e a busca existencial da felicidade, latente em toda narrativa vivida, pode ser alcançada. Para isso, basta ouvir uma menina que conversa com a mãe no celular sobre os resultados do exame de sua gravidez, um cachorro solitário latindo incansavelmente atrapalhando o tempo, um louco conversando sozinho sobre meninos e lobos, uma veraneio vascaína com um bando de garotos de chuteiras e a moça do corpo molhado que sorri porque o vento é bom e tudo é bom quando o vento da chuva cai na cidade. Hoje chovo, amanhã não.

Nenhum comentário: